segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

A VANTAGEM ACADÊMICA DE CUBA - PRIMEIRAS PALAVRAS





Promessa é dívida! Acordei com vocês que voltaria a escrever em meu blog assim que concluísse a leitura das "Primeiras Palavras" do livro A vantagem acadêmica de Cuba. Pois bem, fui um pouco mais adiante é verdade (rsrsrsrsrs). Já li, inclusive o 1º capítulo inteirinho. Não consegui resistir.
Bom, mas o que nos interessa agora são as benditas "Primeiras Palavras". Conforme eu acreditava encontrar, mas uma vez o autor foi direto e claro com a mensagem inicial que registra logo nesse espaço do livro. Na verdade, é até curioso, pois para um livro que traz o nome de Cuba em seu título, o autor inicia falando justamente do Brasil. E engana-se quem pensa que ele inicia com críticas negativas, pelo contrário, ele começa justamente abordando toda a capacidade econômica e de produção que o nosso país possui em seus mais variados aspectos, desde automóveis de primeira linha até os mais variados tipos de artes como a música e o cinema, conforme o mesmo exemplifica.
Um pouco mais adiante, Carnoy começa a falar do que, de fato, mais nos interessa nesse espaço, a educação, sobretudo, a educação brasileira. O autor destaca a expansão da educação básica e o aumento do número de matrículas no ensino superior. E reconhece que o Programa Bolsa Família, mesmo com todas as suas limitações que já conhecemos, tem sido sim um incentivador para a melhoria dos níveis de frequência dos alunos junto às escolas. E segue adiante até chegar num ponto crucial: a desigualdade entre pobres e ricos no Brasil. Segundo o autor, uma das principais barreiras a um desenvolvimento igualitário em nosso país, sem dúvida alguma é a baixa qualidade da educação, que infelizmente não atinge somente o Brasil, mas a maioria dos países latino-americanos. Para  Carnoy, esse é o "x" da questão. E enquanto nos mantivermos com níveis tão baixos em relação a qualidade dos nossos sistemas de ensino, pouquíssimas famílias terão acesso à escolas de alta qualidade para seus filhos, e grande parte dos nossos alunos não conseguirão atingir todo o  seu potencial intelectual, como ele mesmo registra. E isso torna-se muito mais preocupante quando somado a tantos outros problemas, ou como o próprio autor denomina, a tantas outras desvantagens, já impostas às nossas crianças pela própria condição de ser pobre, pois uma educação de baixa qualidade só fortalece a pobreza na qual essas crianças estão inseridas.
Mas se tudo isso ocorre com a educação do nosso país, que nas últimas décadas se tornou a maior democracia da América Latina (CARNOY,2009)  e possui um potencial econômico e de produção tão grande, o que dizer dos outros países do nosso continente? O que dizer, por exemplo, de Cuba, uma pequena ilha localizada ao norte do mar do Caribe, com um progresso quase inexistente, economicamente falando e com um governo tão autoritário? Com certeza, a situação deveria ser bem pior que a nossa raciocinando rapidamente a partir de tais dados apresentados, mas  a realidade nos mostra uma grande diferença, e entender essa "grande diferença" é o maior objetivo de Carnoy com esse livro. Na verdade, não se trata apenas de entender como uma sociedade de renda per capita menor que a brasileira e a chilena  consegue promover uma educação de melhor qualidade para todos os jovens de sua população,como bem coloca o autor , mas de aprender com a experiência cubana e tentar fazer diferente quando o assunto é educação. Sigamos em frente, fazendo nossas reflexões!

domingo, 27 de dezembro de 2009

PRESENTE DE NATAL II


Nesse natal, Papai Noel foi bastante generoso comigo.Além de muito amor e carinho da minha família, ganhei também alguns "presentinhos básicos". Mas não vou negar que teve um, em especial, que eu, particularmente adorei. E com certeza me será muito últil nessa nova caminhada que terei pela frente enquanto educadora.
Ficaram curiosos para saber que presente é esse? Pois bem, ganhei do meu marido o livro A vantagem Acadêmica de Cuba, de Martin Carnoy.
Há algum tempo venho lendo artigos, reportagens e até entrevistas dadas pelo autor do livro. O que mais chamou à atenção em sua forma de escrever sobre educação é o fato de apresentar os problemas de forma muito clara, mas não somente isso, assim como os traz à tona, ele também o faz com propostas que podem melhorá-los. O mais interessante é que isso não ocorre como uma "receita pronta", como tantos outros que existem por aí (acredito, inclusive, que seja por isso que tantos professores discordam de suas ideias) mas de forma a fazer com que o leitor, principalmente este sendo educador, possa fazer uma profunda reflexão sobre o seu verdadeiro papel, sobre o seu nível de responsabilidade no processo de ensino-aprendizagem, sobre o seu compromisso na longa caminhada pelo sucesso educacional de seus alunos, independente desses serem pobres ou ricos.
Como vocês puderam perceber, é um livro que não vai encerrar por aqui as minhas discussões em relação às questões apontadas anteriormente, pelo contrário, essa é apenas a primeira de muitas postagens sobre A vantagem acadêmica de Cuba.
Nos vemos, então, após a leitura das "Primeiras Palavras". Até mais!

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

UM VERDADEIRO PRESENTE DE NATAL



Tem coisa melhor que iniciar o natal ganhando um MARAVILHOSO presente? Claro que não, né!? Ainda mais quando esse presente é o resultado de um trabalho sério e reconhecido nacionalmente e pode , muito mesmo, contribuir para o seu crescimento enquanto profissional da área educacional, principalmente no requisito LEITURA.
Pois é exatamente isso que trago, inicialmente,  para vocês nessa abertura desse meu BLOG: sintam-se presenteados com o site LEITURA CRÍTICA (http://www.leituracritica.com.br/), de Ezequiel Theodoro da Silva, conforme o mesmo expressa  "a força revitalizadora dos educadores, encarnada em práticas de leitura crítica (analítica, ajuizada, questionadora), poderá diminuir o nível da mediocridade (ignorância, burrice, estupidez) reproduzida historicamente no Brasil e desenvolver, junto com os estudantes, ações que venham a combater as ondas recorrentes de mediocridade em nosso meio, expressas através do simplismo, regressismo, superficialismo, da mentira, ausência de polêmica, sacanagem política, redução do livre-arbítrio, " com certeza fará diferença nesse novo mundo que pretendemos construir para nossos filhos e netos.