quarta-feira, 18 de agosto de 2010

VOTAR TAMBÉM É UM ATO EDUCATIVO


Por mais que queiramos adiar a existência do fato somente para o dia do pleito propriamente dito, o processo eleitoral já está aí e não adianta fazermos vistas grossas para isso.

Ontem, especificamente, foi dado início a campanha eleitoral na mídia televisiva.

Normalmente, faço questão de assistir, ao contrário de muitas pessoas que dizem está de “saco cheio” para tantas mentiras. Mas é estratégico e às vezes até hilariante a forma como alguns candidatos apresentam as suas propostas no “grande” guia eleitoral.

Ao contrário do que pude visualizar em anos anteriores, pelo menos nesse início do processo, tudo começou com bastante tranquilidade, de forma pacata e até tímida para uma campanha em que um dos candidatos eleitos será o presidente da república.

Segundo alguns especialistas na área das mídias, principalmente televisiva, essa característica deve permanecer durante todo o processo eleitoral, pelo menos em relação a candidatura à presidência, pois o nosso atual eleito, o Sr. Luís Inácio Lula da Silva, é uma pessoa de grande aceitação, e isso não somente aqui em nosso país, mas em várias partes do mundo, o que dificulta à típica “malhação” que normalmente os candidatos da oposição fazem ao candidato do governo quando o próprio não está em disputa.

No programa Observatório da Imprensa exibido na noite de ontem, por exemplo, o assunto discutido pelos debatedores, entre eles o jornalista Eugênio Bucci, era exatamente este. Segundo ele, dificilmente, pelo menos na televisão, essa questão de denegrir a imagem do candidato apoiado pelo atual presidente se propagará, pois pode até não ser estratégico para quem o faz e ao invés de ajudar, poderá prejudicar.

O que é interessante, nesse caso, segundo ele, é que isso pode não funcionar da mesma forma na grande rede. A internet é vasta. Não se tem um controle seguro sobre o que é feito e por quem é feito, o que pode acarretar em informações, muitas vezes, de baixo nível e inverídicas. Por essa razão, ao contrário do que muitos costumam fazer, é nesse momento que precisamos estar o mais próximo possível de questões como essas.

Para os que são da área da educação é preciso estarmos atentos a tudo, afinal de contas serão esses , hoje candidatos, amanhã os congressistas responsáveis por definir ,de fato, o novo PNE – Plano Nacional de Educação. Plano esse, que entre algumas especificidades tratará do custo aluno, da carreira docente, da quantidade de alunos por turma, do novo processo de atendimento nas creches, do problema do analfabetismo... Enfim, de prioridades essenciais para a melhoria do sistema educacional do nosso país.

Como podemos perceber, votar é muito mais que teclar números em uma urna eletrônica, é um ato de educação, um ato de cidadania na forma mais intensa que a palavra é capaz de expressar.

Pensem nisso!

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