quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

UMA PAUSA PARA REFLETIR ...


Em meio aos últimos acontecimentos as palavras parecem ficar cada vez mais distantes e o pensamento cada vez mais confuso diante de tantas tragédias.
O olhar fixo a uma realidade tão miserável , que às vezes é  difícil acreditar que se trata de um mundo real.
Minha indignação é infinita e minha tristeza é profunda diante de tamanho caos.
Desespero, choro, medo, perda, dor, morte... silêncio eterno.
Por quê?
A mente viaja em busca de respostas e chega a um destino cruel: um labirinto sem início e fim.
E mesmo assim fico, como tantos outros, sem acreditar que diante de tanta angústia e dor ainda haja espaço para o egoísmo e a maldade humana.
Como disse um famoso jornalista hoje, pela manhã: "Não há como não comparar aqueles que estão doando tudo, inclusive a própria vida, como os militares brasileiros e a Doutora Zilda Arns, aqueles que estão doando no Brasil, fabricantes de remédios que se unem em Goiás para mandar material ao Haiti, aos egoístas que estão usando o dinheiro do povo, dos impostos de todos no Brasil inteiro."
Tudo isso só intensifica cada vez mais a falta de "humanidade" do próprio homem, nos afogando nos "oceanos" da injustiça, da falta de ética, de escrúpulos, da falta de caráter... da falta de vergonha na cara.
O que me motiva e, de certa forma, me impulsa e ainda, me faz ter orgulho de ser brasileira (mesmo com tanta "podridão" e tanta canalhice em nossa nação) é a existência de pessoas como o sargento que salvou uma enfermeira em Porto Principe, que marvilhado com sua conquista agradeceu à Deus por está lá, naquele local, naquele terremoto, não se importando com o que poderia acontecê-lo, mas preocupando-se em fazer valer a sua missão pessoal e profissional, a de salvar vidas, mesmo que isso pudesse custar a sua própria: “A primeira coisa que pensei foi graças a Deus que estamos aqui”.

É de seres humanos assim que o mundo e o Brasil precisa.

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